MEMÓRIAS DE RETIRADA
23 de Outubro / 21h00 / 2022
Portas de Sula
A Grande Batalha termina e é chegada a hora de abandonar o Convento. Mas Frei José, decide ficar para trás para poder proteger o Convento de possíveis assaltos, por parte do inimigo, e para auxiliar no que fôr preciso, nomeadamente, tratar dos soldados que ali ficaram, todos os feridos e esquecidos.
Num ato de humanidade e louvor, a cor da farda é posta de lado, predominando a vontade de criar condições necessárias para o bem estar e sobrevivência destas pessoas. Assim, todas as forças unem-se e na Capela de Nossa Senhora da Vitória e Almas cria-se um hospital de sangue onde aliados e inimigos se cruzam e se ajudam mutuamente. Entre pequenas peripécias e atos de heroísmo, a população salva a nação, com amor e compaixão pelo próximo.
Evento Município da Mealhada
Criação Caixa de Palco
Produção NOC Teatro
Ficha Técnica e Artística:
Direção Artística Marta Pires
Dramaturgia e Encenação Marta Pires
Produção Filipa Almeida
Assistência de Produção Joana Sarabando
Elenco Pedro Gama
Participação Especial Nuno Marques, Vitor Monteiro, Cláudio Monteiro, Paulo Santos, Sérgio Carvalho, Jorge Jesus, Nuno Gonçalves, Rui Baptista, Rodrigo Oliveira, Pedro Semedo, Francisco Robalo, Nuno Mesquita
Recreadores Históricos António Ramos, Luís Costa, Carlos Febra
Sonoplastia João Tarrafa, Pedro Latães
Composição musical João Tarrafa
Fotografia de Design Ana Pedro Coleta
Fotografia de Cena André Maçãs
Plano de Comunicação, Divulgação e Design Gráfico Ana Pedro Coleta e Tiago Pereira
Design e Operação de luz Dino da Costa
Operação de Som A Força da Música: Ricardo Rosa
Direção de Cena: Joana Sarabando e Filipa Almeida
Frente de sala: Living Place – Paulo Nabais e Sónia Nabais
Cruz Vermelha: – Jéssica Vitorino
Maquilhagem e Cabelos Viviana Dallot
Figurinos Junta de Freguesia da Arrifana
Cavalos: Sela & Bridão
Entidades Participantes Aguarela de Memórias; Oficina de Teatro do Cértima; GREHC; Aquiles – Cultura e Teatro.Apoios Prestados Cruz Vermelha, Escuteiros da Pampilhosa, Fundação Mata do Buçaco, Living Place, Armas da História
A Porta de Sula, por ficar próxima da aldeia de Sula, toma dela o seu nome. É das mais antigas Portas do Convento do Bussaco, dando acesso ao mesmo pelo lado nascente. Esta porta remonta aos meados do séc. XVII, tendo sido alargada e restaurada por volta de 1875.
Durante a batalha do Bussaco, os muros laterais foram semi derrubados, de forma a permitir uma melhor defesa e no espaço à sua frente, do lado exterior da porta, foi construída uma paliçada (conjunto de estacas de madeira fincadas verticalmente no terreno, ligadas entre si, de modo a formarem uma estrutura firme como obra de defesa militar) com troncos de carvalho para servir como obstáculo à investida dos franceses que, chegando perto do local, não conseguiram atravessar esta barreira.
Depois da batalha, a porta de sula teria servido como passagem entre o convento e a Capela das Almas (Capela junto ao Museu Militar do Bussaco), onde estaria montado o hospital de sangue, fazendo desta forma serventia aos frades que se mantiveram no convento e que deram o seu apoio aos feridos.
Frei José de São Silvestre, foi um dos poucos frades que se manteve no Convento durante e após a Batalha do Bussaco, ficando como guardião do Convento e dando o seu suporte e auxílio aos soldados feridos que ficaram perdidos pela mata.