TERROR E MALVADEZ

15 DE JANEIRO / 21h00 / 2022

Casa do Povo, Vacariça

A 3º Invasão Francesa veio retirar, ao concelho da Mealhada – na época concelho da Vacariça, o que de melhor tem: o seu povo. A população que ficou para trás, por força da inércia ou pela falta de oportunidade de fuga, foi terrivelmente dissipada e violentada e as suas terras completamente destruídas, como aliás, se pondera ser exemplo o desaparecimento do ilustre Mosteiro da Vacariça. Desta forma, “Terror e Malvadez” vem respeitar e homenagear a força e a resiliência nunca perdidas pelas nossas gentes, apesar do rasto de destruição, doloroso, que o povo teve de enfrentar.

Evento Município da Mealhada

Criação Caixa de Palco

Produção NOC Teatro

Ficha Técnica e Artística:

Direção Artística Marta Pires

Dramaturgia e Encenação Joana Sarabando

Produção Filipa Almeida e Rosa Gonçalves

Direção de Sonoplastia e Assistência de Composição João Tarrafa

Elenco Filipa Almeida, Marta Pires

Participação Especial  Nuno Marques, Cláudio Monteiro, Vítor Monteiro, Nuno Gonçalves, Sara Estibeira, Carla Santos, Maria Conceição Rosmaninho, Fátima, Noémia Machado Lopes, Ana Soares, Francisco Robalo, Pedro Semedo, José Machado Lopes, Elisabete Sousa, Rodrigo Oliveira, Luna Melo, Leonardo Fajardo, Santiago Fajardo, Afonso Semedo

Recreadores Históricos Glória Simões, Carlos Simões, Conceição Febra, Graça Manaia, Ana Pereira, Fátima Baía, Maria Goreti Miranda, Dina Paula Patrício, Rui Fonseca

Quarteto Barbara Bernardino, Rita Santos, Lourenço Ribeiro, Sandro

Design e operação de Luz Dino da Costa

Fotografia de Cena Carlos Gomes

Plano de Comunicação, Divulgação e Design Gráfico Ana Pedro Coleta e Tiago Pereira

Maquilhagem e Cabelos Viviana Dallot e Dulcinea Filipe

Figurinos O Capote 

Entidades Participantes Aguarela de Memórias; Oficina de Teatro do Cértima; GREHC; AQUILES – Cultura e Teatro; ARMAS Da HISTÓRIA; Universidade Sénior Cades

Operação de som, montagem e apoio à técnica Sérgio Leão, Daniel Neves, Carlos Santos

Apoio frente de sala Manuela Fernandes, Divisão Turismo e Cultura da Câmara Municipal da Mealhada e Bárbara Morais (Cruz Vermelha Mealhada)

Cedência de adereços e figurinos Armas da História, Junta de Freguesia de Arrifana, GREHC, Aquiles – Cultura e Teatro

Apoios Prestados e agradecimentos 

Casa do Povo da Vacariça; Junta de Freguesia da Vacariça, Cruz Vermelha, Junta de Freguesia de Arrifana

Terror e Malvadez

Um dos grandes Mistérios da Vacariça…

Entre o ano de 850 e o ano 1002, na Vacariça, existiu um mosteiro. Contudo, não há registos históricos sobre esse mesmo edifício. Acredita-se, porém,  que a igreja da Vacariça e os edifícios circundantes tenham feito parte desse mesmo mosteiro, a partir de um pormenor muito simples: a igreja não tem porta de entrada. Se observarmos bem a igreja em questão, aquilo que seria a frente da mesma, está direccionada para a propriedade privada e completa assim a área de um possível claustro. Este espaço é, portanto, o espaço mais antigo da Vacariça. 

O espaço que hoje é conhecido como a Casa do Povo da Vacariça, foi utilizado como espaço cénico, pois acredita-se que durante a 3º Invasão foi povoado pelos franceses. 

“No ano de 1980, o espaço da Casa do Povo da Vacariça, adquiriu um Solar do século XVII (Solar dos Viscondes do Valdoeiro), onde tem a sua sede e instalações. O Solar é uma construção antiga, brasonada e classificada de valor histórico e concelhio. Esta instituição teve a sua inauguração oficial no ano de 1984, mas foi em 1991 que iniciou realmente o desenvolvimento de actividades de carácter social.”

  • Casa do Povo da Vacariça