Bussaco com história

Veja mais sobre…

Nascimento da Mata do Bussaco

Toponímia

Fonte Fria

Portas de Coimbra

Varanda de Pilatos – Via Sacra

Palace Hotel

Convento de Santa Cruz

O Frade e a Pega

Como plantar uma bolota…

A Bolota é um fruto do Género Quercus onde se incluem as árvores como os Carvalhos e os Sobreiros. Colocamos as Bolotas num recipiente com água e todas aquelas que forem ao fundo, em princípio, estarão em condições de germinar. 

A altura ideal para a semear as bolotas é no Outono e, se tudo correr bem, na primavera já temos uma pequena árvore a crescer. As sementes devem ser semeadas na zona onde foram recolhidas porque é a esse habitat a que elas estão adaptadas e as hipóteses de sobrevivência são muito maiores.

O vaso deverá ter uma saída para o escoamento da água. Enchemos o vaso com terra ou com o composto e colocamos a Bolota deitada, 2 a 3 cm de profundidade. Cobrimos com o composto a parte superior para que a bolota fique totalmente coberta. A seguir regamos o vaso para criar a humidade necessária à germinação da semente. Manter a terra sempre húmida, mas não encharcada.

Sabias que…

  • A chegada dos frades Carmelitas Descalços à Mata do Bussaco causou, como se pode deduzir, algum descontentamento por parte das pessoas locais, que já se haviam habituado a usufruir livremente das matas, chegando ao ponto de serem feitas denúncias que sugeriam que os Carmelitas poderiam estar a esconder dentro da cerca forças inimigas.
  • Antes de os Carmelitas Descalços se instalarem na Mata do Bussaco, fora colocada a hipótese de ocuparem, sob os mesmo moldes, a serra de Sintra, mas a ideia foi inevitavelmente desconsiderada por várias razões: a sua proximidade com o mar, que a tornava um alvo fácil para ataques de piratas, corsários e armadas inimigas; a proximidade da Corte, que não se coadunava com o isolamento que procuravam; o facto de o ar salgado dessa serra impedir a plantação de uma floresta com variadas espécies. 
  • O que vemos hoje do Convento de Santa Cruz é apenas uma parcela daquilo que existia durante a presença dos frades Carmelitas Descalços, uma vez que foi, em parte, demolido para dar lugar ao Palace e a outras construções.
  • Na história da pernoita de Lord Wellington no Bussaco, é dito que o comandante-em-chefe foi bastante inflexível no que toca à escolha do quarto onde iria pernoitar. Sempre que os frades lhe mostravam um, ele rejeitava, dizendo que seria imprescindível que o quarto tivesse duas portas e não uma, mesmo que fosse menos acolhedor ou mais feio e pequeno. O que pode passar por uma nobre esquisitice é, na verdade, uma exigência provida de algum sentido; dando-se o caso de algum invasor irromper convento adentro e fazer uma visita ao quarto do comandante-em-chefe, este poderia fugir pela porta contrária àquela pela qual o invasor entrou. 
  • Diz-se que Lord Wellington, chegando ao Convento de Santa Cruz, deixou o seu cavalo amarrado na árvore que se encontra muito perto do pátio. Os nossos antepassados e contemporâneos apreciaram esse gesto como um marco tão simbólico que a própria árvore ainda lá existe, agora situada mesmo no meio da estrada, sobrevivendo a todas as adversidades arquitetónicas.
  • Grande parte do antigo convento de Santa Cruz foi demolido no séc. XIX, dando lugar à construção do Palace Hotel.
  • D. Manuel II, último rei de Portugal, passou as suas últimas férias, antes de ser forçado ao exílio, no Palace Hotel do Bussaco, nas comemorações dos 100 anos da Batalha do Bussaco.
  • Havia uma inscrição na Fonte Fria que reconhecia a reconstrução elaborada por Rodrigo Morais Soares, mas o próprio mandou que a retirassem.
  • Existem mais de 250 espécies de árvores e arbustos na Mata do Bussaco, espécies invasoras e nativas. Aqui podemos ver uma grande diversidade de espécies. Há mais de 150 espécies de vertebrados e invertebrados mais de 600.
  • Consta que a porta de entrada a pé dava para um pequeno zagão ladeado de assentos,  onde os visitantes aguardavam autorização do Sr. Prior para entrar na mata. Esta autorização poderia demorar dias e, nos entretantos, os visitantes aproveitavam este local para orar. No fim deste zagão, via-se uma pequena portinha que ostentava uma caveira entre dois ossos, e onde se lia a seguinte quadra:

Ó tu mortal, que me vês,

Reflecte bem como estou:

Eu já fui o que tu és,

E tu serás o que eu sou.

  • Apesar de proibida a entrada de mulheres na mata, em 1815, um médico de Barcouço, o Dr. Theodoro introduziu na mata algumas mulheres com o intuito de as levar a ver a Fonte Fria e causou um grande reboliço, sendo condenado a pagar as custas e ficando durante 15 dias na cadeia da Portagem em Coimbra.

Descobre o que conseguiste aprender…

Descobre que ave sou…

Ficha Técnica e Artística

UMA CRIAÇÃO || Caixa de Palco

UM ESPETÁCULO

PROMOVIDO POR || Município da Mealhada

CO-FINANCIADO POR Centro 2020, Portugal 2020 e Fundos da União Europeia

COM A PARTICIPAÇÃO DE || Aguarela de Memórias, Oficina de Teatro do Cértima, Pateo das Galinhas, CADES, Associação Filarmónica do Luso, Dance With Heart – DWH

FRENTE DE SALA E ACOLHIMENTO AO PÚBLICO || LIVING PLACE – Paulo Nabais, Sónia Nabais, Jéssica Abrantes, Pedro Lopes, Carla Melo e da OFICINA DE TEATRO DO CÉRTIMA – Manuela Fernandes

OPERAÇÃO TÉCNICA || FORÇA DA MÚSICA – Ricardo Rosas, Daniel Neves

APOIO E MENTORIA DE SOM || Dino da Costa

ENCENAÇÃO E DRAMATURGIA || Marta Pires, João Tarrafa, Filipa Almeida

INTERPRETAÇÃO || OFICINA DE TEATRO DO CÉRTIMA – Mariana Neves, Fabiana Semedo, Manuel Filipe, PATEO DAS GALINHAS – Rui Féteira , Fernando Carlos Lopes, AGUARELA DE MEMÓRIA – Ana Soares, Andreia Marques, CADES – Maria Conceição Costa, Dulcinea Filipe, Maria Nazaré Montenegro, Fátima Rodrigues, Maria Manuela Carvalho, CAIXA DE PALCO – Marta Pires, Filipa Almeida, João Tarrafa, Nelson Luís, Fábio Saraiva, PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS – Pedro Pimenta e Gonçalo Costa

DANÇA || DANCE WITH HEART – DWH – Cristiana Silva, Bárbara Duarte, Inês Vieira, Joana Semedo, Diana Almeida, Inês Rodrigues, Beatriz Ferreira

MÚSICA || FILARMÓNICA DO LUSO – André Pleno, Eliana Carvalho, Maria Figueiredo, Micaela Sousa, Luís Rocha, David Sereno, João Silva, Fernando Rocha, David Rego, Nélia Costa, Daniel Rocha

APOIO À CRIAÇÃO COREOGRÁFICA || Bárbara Duarte

SONOPLASTIA || João Tarrafa

COMPOSIÇÃO || Eduardo Lima

MAQUILHAGEM/CARACTERIZAÇÃO || Clara Gondin

CONCEPÇÃO DE FIGURINOS / FIGURINOS || Gabriela Amado

CEDÊNCIA DE FIGURINOS || SIT – Sociedade de Instrução Tavaredense

ADEREÇOS DE CENA || Fundação Mata do Bussaco

BIBLIOGRAFIA

“Guia histórico do viajante no Bussaco” – Augusto Mendes Simões de Castro

“Novo guia histórico do viajante no Bussaco”

“O deserto dos Carmelitas Descalços”

“O Portugal da Guerra Peninsular | A visão dos militares britânicos (1808 – 1812)” – Gabriela Gândara Terenas 

“O exercito português e as comemorações dos 200 anos da Guerra Peninsular – III Volume” 

“A batalha do Buçaco” – José Matos Duque 

“A Batalha do Bussaco – A derrota fatal dos Marechais de Napoleão Bonaparte” – José Pires

“Guia histórico do viajante no Bussaco” – Augusto Mendes Simões de Castro

“Guia Flora árvores e arbustos Mata Nacional do Buçaco”

“Monumento, revista semestral de edifícios e monumentos”