UM AMOR EM SILÊNCIO

19 de Fevereiro / 21h00 / 2022

Largo da Igreja de Casal Comba

Nem tudo o que ficou desta enorme atrocidade histórica foi mau. Diz-se que o amor é cego, mas nós descobrimos que o mesmo também é mudo. Neste episódio, contamos a história de um soldado francês, ferido, que ficou para trás. A boa gente da Mealhada deu guarida a este soldado, mostrando assim os seus princípios. Nada poderia prever que, a partir de tão nobre gesto, iria surgir uma lindíssima história de amor. Uma história que desempenha o papel de identificação das várias gerações de famílias que nascem deste marco histórico, em lendas idênticas à que apresentamos, e que hoje prevalecem entre o nosso povo, como as famílias Coleta, Gradim e Breda.

Evento Município da Mealhada

Criação Caixa de Palco

Produção NOC Teatro

Ficha Técnica e Artística:

Direção Artística Marta Pires

Dramaturgia e Encenação Joana Sarabando e João Tarrafa

Produção Filipa Almeida e Rosa Gonçalves

Elenco Iúri dos Santos, Joana Sarabando, João Tarrafa, Marta Pires, Afonso Pires e Tomás Pires

Participação Especial Afonso Pires, Tomás Pires

Sonoplastia João Tarrafa

Fotografia de Design Ana Pedro Coleta

Fotografia de Cena Carlos Gomes

Plano de Comunicação, Divulgação e Design Gráfico Ana Pedro Coleta e Tiago Pereira

Design e Operação de luz Dino da Costa

Operação de Som Rosa Gonçalves

Frente de sala: Manuela Fernandes // Cruz Vermelha – Jéssica Vitorino

Apoios Prestados Junta de Freguesia de Casal Comba,Cruz Vermelha da Mealhada, Associação , António Pires, Rancho Folclórico de S. João de Casal Comba

Agradecimentos Maria Emília Babo, Catarina Gonçalves, Celestino Ribeiro, Grupo de Teatro – Aguarela de Memórias, Oficina de Teatro do Cértima, GRECH – Grupo de Recriação Histórica de Condeixa, 

O espetáculo contou com o apoio e patrocínio da junta de freguesia de Casal Comba.

Sobre a Igreja de Casal Comba…

Reza a lenda que há muito tempo atrás, nesta mesma terra, viveu uma senhora de seu nome, Maria Comba. Maria Comba, tinha muitas posses e era proprietária de todas as terras em volta. 

Certo dia, levantou-se uma enorme tempestade que lhe levou uma junta de bois com o arado. Desesperada e num pranto tal, Maria Comba orou a São Martinho para que os bois fossem salvos, em troca, esta mulher prometia construir uma igreja no sítio onde os animais aparecessem. 

Dado que os animais apareceram sãos e salvos, foi de imediato iniciada a construção da igreja. Quando ficou concluída, os empregados e os forasteiros começaram a edificar as suas casas à volta da igreja. Pouco tempo depois, já existia um pequeno povoado que carecia de nome.

Em homenagem à Dona Maria Comba, que tinha um casal de filhos, e, sem a sua promessa não haveria igreja, nem povoado, nem esta história seria contada, decidiram chamar à povoação “Casal da Comba”.

Com a evolução dos tempos, simplificou-se, passando a chamar-se e a escrever, tal como nos nossos dias, Casal Comba.